quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Edição 013 QUARTA-FEIRA DIA 06/11/2013


Sábado tem espetáculo infantil na Sala Miguel Mônico 

 

No próximo sábado tem espetáculo infantil na Sala Miguel Mônico. A peça “O Senhor das Chaves” coloca as crianças como atores ativos da história, fazendo com que contribuam espontaneamente com as fábulas conduzidas pelo personagem da peça.

 A proposta envolve mais do que um resgate arqueológico de lendas marinhas: pretende atualizar o universo mítico e místico que abarca esses contos de deuses e criaturas fantásticas. As narrativas trazem, além de humor ingênuo e melancolia (‘temperados’ com crueldade), todos os elementos que compõem o universo da infância.
 Pelo enredo, percebe-se que o marinheiro viaja pelo mundo contando histórias, mas sua memória não o ajuda. Como aliadas contra esse problema, as caixas contêm pistas que fazem com que ele possa recuperar as ideias, as imagens e a fantasia, que são parte da missão dele. Aos poucos, ele puxa pelo fio da memória episódios como um gigante dono de uma ilha que afunda e cavalos marinhos cavalgados por sereias.
 A participação das crianças da plateia é fundamental no desenrolar das histórias. São elas que descobrem as chaves que o personagem carrega consigo, que levam às pistas contidas nos baús espalhados pelo palco. Abertas essas caixas, os nós ficcionais se desfazem, e fazem o mar se revelar poético, com formas e cores.
ESPETACULO INFANTIL!!!
 Dia 09 de novembro de 2013
 Sábado às 17 horas
 Local: Teatro Miguel Mônico
 Endereço: Av. Rafael Paes de Barros, 522, Garça – São Paulo
 Duração: 55 minutos Recomendação: Livre GRÁTIS
 Os ingressos poderão ser retirados na bilheteria do Teatro
 

Comércio: Lojas abrem neste sábado até 16 horas

 

Neste sábado, dia 9, as lojas do comércio de Garça estarão atendendo os consumidores até as 16 horas. A medida é tomada pelo fato de a maioria dos trabalhadores receberem seus pagamentos no quinto dia útil do mês, que cairá nesta quinta-feira, dia 7.

Dessa forma, os comerciantes de Garça esperam receber um grande número de clientes, já a partir de hoje, tanto para novas pesquisas de compras como para saldar prestações. Todo começo de mês as vendas aumentam. Ainda mais agora, com a proximidade do final do ano.
Já no dia 16 de novembro, sábado da semana que vem, o comércio atenderá a população até as 12 horas,  como faz tradicionalmente os terceiros e quartos sábados do mês.
Vale lembrar que por causa do feriado nacional em que se comemora a Proclamação da República do dia 15 de novembro (sexta-feira)  as lojas do comércio garcense ficarão com as portas fechadas. Assim como aconteceu no último dia 2, feriado do Dia de Finados, somente os supermercados atenderão em horário diferenciado, das 8 às 18 horas.
 

Hospital São Lucas recebe mais R$ 400 mil até final de novembro

Articulação da diretoria junto a parlamentares resulta em emendas e repasses para custeio

Semana de boas notícias para a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Garça, que administra o Hospital São Lucas e o HPIV (Hospital Psiquiátrico “Irmã Valentina”). Dois deputados da bancada paulista destacaram emendas ao Orçamento do Governo do Estado e conquistaram recursos num montante de R$ 400 mil.
“Com grande satisfação anunciamos o resultado de duas emendas parlamentares ao Orçamento do Governo do Estado de São Paulo, cujos valores começam a ser repassados às contas da Santa Casa de Garça. Uma delas no valor de R$ 340 mil, de inciativa do deputado Otoniel Lima, e outra, no valor de R$ 60 mil, de iniciativa do deputado Adilson Rossi”, informou o presidente da Diretoria Executiva da Santa Casa, o oftalmologista Sérgio Asperti.
Ele disse ainda que o objeto dessas emendas é custeio, ou seja, esse dinheiro só pode ser usado no fluxo do hospital – aquisição de materiais, medicamentos, contas de consumo como água, luz, telefone, despesas de alimentação, etc.
“O deputado Otoniel Lima está começando a contribuir com o Hospital São Lucas. Houve contatos com ele em fevereiro e depois e junho, a partir de viagens que fizemos, quando desenvolvendo um trabalho junto a esses deputados, por meio de articulações que possam resultar em repasses para Garça, à nossa Santa Casa”, acrescentou o Asperti.
Ele destacou que já foi elaborado o Plano Operativo e o convênio será assinado, provavelmente, entre os dias 13 e 15 de novembro. “Acreditamos, assim, que esses recursos estarão sendo deputados na conta do hospital até o final deste mês”.
Com esse dinheiro a Santa Casa de Garça poderá adiantar uma compra de por volta de seis meses em material e medicamentos para uso do hospital. “Naturalmente, isso vai aliviar nosso fluxo, porque teremos materiais por um período bastante razoável”.

Nos anos 70 o transporte do time do Garça era por conta da prefeitura, que cedia o ônibus para levar a “boleirada” nos jogos em outra cidades. Outrora o poder público ajudava (e muito) na manutenção do futebol profissional. Os tempos mudaram e hoje isto é praticamente impossível.
As viagens eram longas, estradas ruins, algumas vezes até de terra. Jogar em Guaíra, Presidente Epitácio, Riolândia era uma aventura. Em algumas oportunidades, quando o ônibus quebrava, a delegação ia de peruas Kombis. Imagina encarar uns 350 sentados numa “kombosa”. A saída era de manhã e chegava praticamente na hora do jogo. Em algumas oportunidades, os jogadores se trocavam dentro do ônibus, desciam e já entravam em campo.
O ônibus era meio antigo, e foi carinhosamente apelidado de “rasga roupa”, pois quando passava dos 80, entrava um vento danado. Quando chovia, entrava água para tudo quanto é lado.
Lembro de dois motoristas que transportavam o Garça: O Laurindo e o Benedito Martins, ou “Dito Ford”, que cansaram de levar o “time nas costas”,  quer dizer  no ônibus. O Laurindão, com seu cigarrão de palha, sempre sério, ganhou o apelido  de “Laurindão linha reta”.  Tudo porque gostava de usar uma “banguela”, era “pé pesado”, e mandava ver, corria muito.
Já o Dito Martins era mais querido pela “boleirada”. Um papo agradável e também um torcedor fervoroso. Para provocar os jogadores fazia apostas com eles.  Com os atacantes, se fizer um gol, pago uma cerveja. Para os zagueiros e goleiros, nada de deixar a bola passar, que ganha um refrigerante. Como o time do Garça não era lá grande coisa, dificilmente o Dito Martins pagava suas apostas.
Mas não perdia o bom humor, na vitória ou na derrota, estava sempre firme no volante. E aguentando a gozação dos jogadores mais velhos.  As melhores tiradas eram do Ari Lima, que queria voltar rápido pra Garça: “Vamos Dito, pisa fundo no acelerador, que tem uma tartaruga apodando o ônibus”. O Pedroso era outro”: “ Pô Dito, na próxima semana vamos trazer a  lanterna do Garça do campeonato para ajudar os faróis do ônibus que não clareiam nada”. Já o Osmar Silvestre disparava: “O motoca, o volante do ônibus é 10 vezes melhor que o volante do Garça”. E quando o ônibus chegava numa subida, o Davi chegava e falava: “Dito abre a porta, que eu vou a pé, espero vocês lá em cima”.
Agora quando o Dito ultrapassava outro veículo, recebia uma salva de palmas, e dava sonoras gargalhadas. Não perdia o bom humor, na vitória ou na derrota, sempre firme no volante. Aceitava tudo numa boa, e as viagens transcorriam tranquilas e num clima agradável. Tão tranqüila, que numa ocasião, o ônibus parou para lanchar, e o Cláudio Belon, ficou esquecido no restaurante. Pegou carona e veio de carro.
Hoje a coluna faz uma homenagem mais que merecida ao Benedito Martins, excelente profissional do volante, que nesta semana completou 80 anos de vida, com muita saúde e alegria. Nos flagrantes comemorando o aniversário junto de seus familiares. Na outra foto o “busão” do Garça, saindo para mais um jogo no ano de 1978, com os jogadores elegantemente vestidos: na janela, está o Bertoza, depois Tico e Bião. Em pé da esquerda para direita: Dú, Túlio Calegaro, Mário Lúcio, Tonho Nego, Serginho Cabeça, Carlão e Ditinho (agachado).                     

Nenhum comentário:

Postar um comentário